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Palestras e oficinas são destaques no segundo dia de Festival Cara e Cultura Negra

Foto do escritor: Cara e Cultura NegraCara e Cultura Negra

O público lotou o foyer do Teatro Nacional para participar das atividades do evento


No segundo dia do Festival Cara e Cultura Negra, jovens de algumas escolas do Distrito Federal participaram do bate-papo “O personagem negro na cena teatral”, com Cris Sobral (DF) e Jorge Washington (BA). Atores e admiradores das artes cênicas também participaram do evento, que debateu os desafios e os projetos de destaque de artistas negros no teatro brasileiro.


“A cultura negra é um patrimônio nacional e a gente espera que ela não seja celebrada apenas pela população negra”, comentou a atriz, poetisa e escritora Cris Sobral. Ela ainda destacou a importância das cotas raciais nas universidades públicas e o aumento de estudantes negros no curso de artes cênicas.


O chef baiano Jorge Washington complementou o debate. Antes de ser conhecido pelo projeto Culinária Musical em Salvador, ele ganhou destaque como ator. Integrante do Bando de Teatro Olodum, Jorge destacou a importância da pluralidade de papéis na trajetória dos artistas negros. “Temos provado que podemos fazer qualquer personagem, inclusive Hamlet, por exemplo”, disse. Escrita entre os séculos 16 e 17, “Hamlet” é uma tragédia de William Shakespeare ambientada na Dinamarca.


Na sequência, o público assistiu à palestra “Afrobarroco em Palestra Musical – O canto dos recuados”, com Mateus Aleluia (foto). O cantor e compositor baiano alternou suas falas com algumas composições de sua autoria. Além da pluralidade cultural étnica do continente africano, Mateus relembrou os anos em que viveu em Angola e os momentos marcantes dos Tincoãs, grupo do qual fez parte. “A música é uma outra forma de passar informação”, concluiu.


O segundo dia de festival também contou com visitas guiadas escolares das exposições no foyer do Teatro Nacional; com a Oficina de Fotografia da Escola de Cinema Social – CINE BRAZA e com as Oficinas de Máscaras de Álèmássà de Sérgio Souza.


O Festival

O Festival Cara e Cultura Negra deste ano será entre 9 e 23 de setembro, ancorado em seis frentes de programação: shows, oficinas, bate-papos, saraus, exposições e mesas de debate. As atividades serão distribuídas entre o foyer do Teatro Nacional Claudio Santoro, o Cine Brasília e o Espaço Cultural Renato Russo. A programação completa está disponível no site https://www.caraeculturanegra.com.br/festival


Foto: Marcelo Dischinger




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