O estado de São Paulo registra um caso de injúria racial em estabelecimentos de ensino a cada 5 dias, de acordo com dados da Secretaria Estadual da Segurança Pública de São Paulo. Foram 2.873 boletins entre os anos de 2016 e 2017.
Para Sheila Perina de Souza, pedagoga e integrante do coletivo Ludere, que se propõe a discutir uma escolarização anti-racista com referências afro-brasileiras e africanas, é muito importante entender o grau de seriedade nos casos de racismo em sala de aula. “Não se trata de bullying ou brincadeira de mau gosto, estamos falando de um problema histórico. É racismo – e isso é crime”, afirma. Segundo ela, é necessário que os professores e coordenadores pontuem isso com seus alunos de forma séria e contundente.
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